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segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Paulistas e o culto à informação falsa (parte 1)

Raffa e eu: vítimas da maldade paulistana

São Paulo, SP, 2007. Deveríamos estar às 19h no Novos Estúdios, para gravação do Acústico MTV de Sandy & Junior (já disse que eu era fanático!). Já eram quase 18h30 e nós ainda não sabíamos direito como chegar lá. Sabíamos, no entanto, que estávamos longe. Éramos três - eu e duas meninas. Apenas uma já havia estado em São Paulo, o que não signicava absolutamente nada, já que ela era um bocado atrapalhada.

Os paulistas adoram dar informações falsas. Perguntávamos a dezenas delas e ninguém nos dizia um ônibus que nos levasse à Vila Leopoldina, onde fica o estúdio. Eu realmente não sei qual o prazer que paulistas sentem em omitir e mentir informações. Não sei mesmo. Só sei que esse prazer é ainda maior se estiverem enganando cariocas. Depois de muitas tentativas, uma boa alma nos disse qual ônibus pegar (obrigado, onde quer que você esteja!).

No ônibus, outra questão: não sabíamos em que ponto descer. Pedimos ajuda ao cobrador, afinal ele está ali pra isso também... não está?

- Boa noite! Você pode nos avisar quando for o ponto mais certo do CEASA? É lá que a gente tem que saltar.
- Não sei onde é isso não.
- Como não? Você não faz esse trajeto todo dia?
- Sim.
- Então, o CEASA, você sabe.
- Não, não sei.

OBS: Todo mundo havia nos dito que o CEASA era um ótimo ponto de referência.

Bem, não restavam dúvidas de que o cobrador do ônibus era um legítimo paulista. Mas, felizmente, sempre há boas almas. Uma senhora vendo que estávamos perdido, nos explicou mais ou menos onde saltar. Descobrimos que aquele ônibus era perfeito pra gente. O ideal. Como não descobrimos ele antes? Era esse que usaríamos no dia seguinte! E pra voltar pro hotel também! Aliás, até que horas aquele ônibus rodava?

- Oi! Até que horas esse ônibus passa?
- Eu não sei.
- Como não?
- Não sei.
- Hahaha Não é possível! Você sabe seu nome, cara?

É, gente. Eles nem disfarçam. São climão. Como o cobrador do ônibus não sabe até que horas o ônibus que ele trabalha roda? Impossível. Muito sujo.


P.S: E claro que esse não foi um fato isolado. Ou você acha que pra voltar pro hotel foi mais fácil?

3 comentários:

Thatiana disse...

Adorei o taxista fazendo a participação! Andar em SP e não saber pra onde ir... é TENSO! Já quero a parte 2!

Ana disse...

Noss, muito tenso

KRIOK's disse...

gennnnnnnnnnnnnnte nem me lembre desse episódio, e tantos outros que vivemos em SP.
Momentos de TENSÃOOOOOOOO total msm!!!!!
Como o seu quase atropelhamento... o nosso quase sequestro... e até msm comentar o pq não do nosso encontro com um estranho no metrô!!!rs
Passamos poucas e boas lá , hein!!!! São Paulo não é vida, é só passagem!!!!afffffffffffff
P.S: Me lembro que no ônibus passamos em frente ao Jassa!!!!rs

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